GEOCALYCACEAE

Leptoscyphus gibbosus (Taylor) Mitt.

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Leptoscyphus gibbosus (GEOCALYCACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.765.723,984 Km2

AOO:

12,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil, com ocorrência nas Antilhas e Venezuela (Costa; Santos, 2009). No Brasil ocorre nos Estados da Bahia e Rio de Janeiro (Costa et al., 2012). Costa (com. pess.) realizou coleta recente no Parque Estadual da Serra do Aracá, no Estado do Amazonas.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

A espécie não é endêmica do Brasil e no país é amplamente distribuída, inclusive em unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita originalmente na obra Hooker's Journal of Botany and Kew Garden Miscellany 3: 358. 1851. A espécie mais próxima no Brasil seria L. amphibolius, diferindo-se pelos anfigastros (bífidos até um terço) e trigônios muito grandes (lúmen estrelado) (Costa, com. pess.).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Amazônia
Fitofisionomia: Ocorre em Floresta Ombrófila Densa (Costa et al., 2012).
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: A espécie apresenta forma de vida em trama ou corticícola (Costa et al., 2012); ocorre em Florestas Ombrófilas Densas associadas aos domínios fitogeográficos Mata Atlântica (Costa et al., 2012) e Amazônia (na matas nebulares chamadas "Elfin forests") (Costa, com. pess.).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Segundo Halinbäck; Hodgetts (2000), a perda e degradação de habitat são as mais sérias ameaças às briófitas em todo o mundo. A degradação reduz a qualidade do habitat, causando o desaparecimento das espécies sensíveis, já a fragmentação conduz ao isolamento das comunidades de briófitas, visto que a dispersão e a reprodução são diretamente afetadas. Aliado a isso, a fragmentação e destruição de habitat representam sérias ameaças a espécies de distribuição restrita ou endêmica (Costa; Santos, 2009).

Ações de conservação (3):

Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
A espécie consta no Anexo I da Instrução Normativa nº 6 de 23 de setembro de 2008 (MMA, 2008), sendo, portanto, considerada oficialmente ameaçada de extinção.
Ação Situação
1.2.1.2 National level on going
A espécie foi considerada "Vulnerável" (VU) em avaliação de risco de extinção empreendida pela Fundação Biodiversitas (2005).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie possui registros nas seguintes unidades de conservação (SNUC): Parque Estadual da Serra do Aracá, AM, e Parque Nacional do Itatiaia (CNCFlora, 2011).